Nenhum país democrático que não está em conflito
civil, seja na iminência de uma revolta ou sofrendo com algum tipo de ações
terroristas, passa pelo que passamos.
Nossos freios legais são incompetentes para barrar
ações criminosas de todos os tipos.
Não estou falando apenas em crime organizado ou crimes
mais comuns, mas qualquer ação criminosa.
A ingenuidade e ignorância sobre a incompetência do
Estado não existe mais.
Qualquer menor de idade sabe que é imune a lei. Alias
essa devia ser considerada mais uma imunidade além das diplomáticas e
parlamentares.
A polícia é deficiente de ferramentas para que suas
ações tenham efeito, pois vivem enxugando gelo.
A cada ano as apreensões de drogas e de armas são maiores,
mas os índices criminais aumentam!
Como é possível?
Será que ninguém percebe que há algo errado nisso?
Se você retira a água que está dentro de seu barco e o
nível da água continua o mesmo ou aumentando, quer dizer que o barco está
furado.
Se a economia do país melhorou, se há mais empregos do
que há dez anos, se há mais gente nas escolas, independente da qualidade, então
cai a tese apenas do “problema social”.
O problema é de justiça. É criminal.
Nada vai adiantar apreensões de drogas se as drogas entram
no país por ar, terra e mar. E de dentro das penitenciarias os lideres das
quadrilhas continuam no poder.
Apreensões de armas se elas entram da mesma forma.
Prender ladrões, traficantes e estupradores se eles
saem rapidamente ou pelas penas serem breves ou pelas saídas temporárias e
indultos.
Mas repito: não se restringe a isso.
Nesse ano de 2013 quantas construções desabaram e
pessoas morreram?
Devido ao sentimento de impunidade, pois quem fez as
construções não se preocupou.
Novamente tragédia em um estado de futebol.
Qual a novidade?
Há quantos anos isso acontece e nada fazem pra mudar?
Jovens promovem baile funck em um shopping!
Com base no direito livre de reunião, mais de 5 mil
jovens lá se reúnem e aproveitam pra saquearem lojas.
Se pesquisarmos em blogs veremos alguns pseudos socialistas alegarem perseguição aos jovens da periferia.
A questão é de ordem e de segurança pra todos. Todos podem ir ao shopping como sempre foi, mas a liberdade tem limites.
E o direito de quem está ali com a família,
acreditando ser o shopping um dos últimos lugares seguros para o trabalhador
ter lazer.
Os tais dos Black Blocs descaradamente cometem
diversos crimes durante manifestações, impedindo assim que o verdadeiro
manifestante, cansado de ser oprimido por um governo sórdido, exponha sua
indignação.
Cadê os tais na época em que os mensaleiros quase se
livraram da prisão?
Partidos radicais exaltam esse tipo de gente, pois no fundo querem recrutá-los como soldados de suas ambições.
O que quer esse partido?
Que cada um de nós vá pra rua e exerça livremente a violência?
E se meu ideal de país melhor for, em vez de quebrar carros da polícia e incendiar ônibus, queimar a sede de seu partido e bater em todos que estiverem de mascaras?
Então esse mesmo partido me apoiaria?
Bailes funk nas periferias são ditos na mídia como cultural, porém são patrocinados pelo crime organizado e diversos crimes são cometidos, como venda e uso de drogas, corrupção de menores, porte de arma de fogo, homicídios, etc.
Será que alguém tem dúvidas que os bailes funk são intimamente ligados ao crime organizado?
Emissoras de TV tem! Pois sempre há programas do tipo "iskenta" ou novelas que vendem outra imagem.
Nada contra você dançar ou ouvir funk em seu carro ou em sua casa, ou mesmo em um baile. Desde que eliminem o crime do local.
Existe o problema, não há como esconder.
Manifestação em protesto após um jovem ser morto por um
policial acaba em saques e incêndio a ônibus.
Alguns foram presos e o que se constatou é o já
sabido: vários antecedentes criminais.
Entre eles uma criança de 11 anos!
E os pais dessas crianças? Cadê a responsabilização?
E os pais das crianças que estão fazendo algum
malabarismo nos semáforos.
Por que não são responsabilizados?
Sabe o futuro dessas crianças?
Tudo o que eu disse acima.
terça-feira, 12 de novembro de 2013
CAMPEONATO MUNDIAL DE HAPKIDO
X WORD CHAMPIONCHIP HAPKI DO 2013
A World Sports Hapkido Federation
junto a International Olympic Taekwondo
Federation organizam em Curitiba, Paraná, o Campeonato mundial de Hapkido Olímpico, há 10 anos.
Em 15 e 16 de
junho tive a oportunidade de pela primeira vez participar do campeonato.
Meu mestre, ANASSIEL KIN, há quatro anos já
participa com seus alunos do campeonato, e nunca deixou de trazer medalhas.
Na data da
competição, prestes a completar 39 anos de idade, e já afastado de competições há
quase 20 anos, resolvi me inscrever.
Excepcionalmente,
justo nesse ano, eu fui o único competido representando minha academia.
Muita gente no evento
A
responsabilidade era enorme. Estava acompanhado apenas de meu mestre e do casal
de amigos editores da revista MASTER,
Fábio Bueno e Elaine Bueno.
Na ocasião eu era
faixa vermelha ponta preta.
Decidi competir
em três categorias:
Combate;
Demonstração de
arma – bastão tonfa;
Defesa Pessoal –
defesa contra arma de fogo curta.
Para a
demonstração de arma e defesa pessoal havia treinado com um parceiro da
academia, porém, próximo da data ele resolveu não ir por problemas pessoais.
Treino na academia Agonn para a apresentação com tonfa
Treino de técnicas de desarme Isso piorou a
minha situação, pois prejudicaria a apresentação, onde todos já haviam ensaiado
com seus parceiros de treino.
Pra ajudar eu
estava com dor de cabeça.
Sem parceiro, meu
amigo Fábio Bueno indicou o Mestre JOSEVALDO
MATOS MATOS, da Bahia, que com muita humildade me auxiliou bastante na
apresentação.
Sem ele com
certeza eu não conseguiria nada.
O Mestre Josevaldo
foi exemplo de cordialidade, ética e camaradagem, pois além de me ajudar
competiu contra mim, tanto ele quanto seus amigos e seu filho. E mesmo assim
deu o melhor de si para o sucesso de minha apresentação.
Na demonstração
de armas escolhi o bastão Tonfa, por estar familiarizado com ele devido ao fato
de eu ser policial militar, já ter utilizado na prática e quando ministro aulas
no quartel.
Demonstrando um estrangulamento com tonfa, com a ajuda do Mestre Josevaldo.
Restringi aos
movimentos básicos devido à falta de treino com o Mestre Josevaldo, e mesmo
assim ganhei a medalha de prata.
Perdi o ouro para o Mestre MANUEL GARCIA, da Colômbia, que
fez uma demonstração espetacular de bastão longo e outras armas.
Mestre Manuel Garcia, proprietário de uma rede de academias de artes marciais na Colômbia.
Foi um resultado
muito bom.
Parti para a
apresentação de defesa pessoal, no caso, escolhi técnicas de desarmamento
contra armas de fogo curtas – pistola ou revólver.
Novamente o Mestre Josevaldo me ajudou.
Da mesma forma,
restringi um pouco os movimentos devido a falta de treino com ele como
parceiro. A velocidade ficou levemente prejudicada, a fim de eu não machucá-lo.
Foi uma
apresentação muito boa e eu ganhei a medalha de ouro!
Mas meu objetivo
era o combate. Estava lá para testar efetivamente as técnicas que eu treinava
por anos, desde antes de eu conhecer o Hapkido.
Minha luta foi no
dia seguinte das demonstrações.
Havia me
preparado, perdido peso, comprado equipamento.
Tinha algumas
dúvidas quanto as regras.
Foram proibidos chutes abaixo da cintura (perna), “mata leão”, socos só seriam contados pontos
quando desferidos no peito em linha reta, poderia ter o estrangulamento com a
gola do kimono (toga), mas o tempo para a finalização era de apenas dez
segundos.
Fomos
despreparados e um pouco desorganizados. Não levamos protetores de cabeça e
tivemos que as pressas conseguir emprestado.
Chegando perto
enfrentava meu maior inimigo: o nervosismo.
Em cada pessoa
ele ataca de forma diferente. Tem gente que treme, outros sentem dor de
barriga, vontade de ir ao banheiro, mas comigo é diferente.
Eu sinto como se
minha pressão caísse e fico lento, “mole”.
Olhava para todos
procurando descobrir quem seria meu adversário.
Algumas baixas já
haviam ocorrido.
No Hapkido um quebrou
o dedo do pé devido a um arremesso, outro caiu de cara no tatame e lesionou o rosto.
No Taekwondo um
foi socorrido de ambulância depois de ter quebrado a mandíbula devido a um
chute.
Demonstração de Taekwondo
Fora os golpes
comuns que não foram tão contundentes a primeira vista.
Não usaríamos protetores
de tórax.
Lembrei dos chutes
que recebia de meu mestre nos treinos.
Quando ele
chutava meus ombros, o músculo deltoide ficava roxo.
Certa vez eu
vesti três coletes protetores e mesmo assim não aguentava os chutes dele na
costela, e nem era com toda força.
Quando as chaves
foram sendo fechadas não havia lutadores pra minha categoria de faixa.
Assim ficou
fácil, eu venceria por W.O!
Mas as coisas pra
mim não foram tão simples. Mestre Kin aceitou que eu lutasse com um faixa
preta.
Eu e Grão Mestre Anassiel Kin
Mas não um faixa
preta qualquer.
Mestre Crisólito.
Na verdade GRÃO MESTRE CRISÓLITO.
Dono de academia,
6º
Dan, e vencedor absoluto dos últimos três anos seguidos! Possui diversos títulos estaduais, brasileiro e sulamericano.
Seria o momento
de me testar de verdade.
Meu Mestre
orientou para que eu ficasse no contra ataque, mas não era meu estilo e não foi
pra isso que eu vim.
Acredito que meu
adversário ao ver-me tenha ficado tranquilo ou bem confiante. Não me conhecia de
outros campeonatos e eu era apenas um faixa vermelha ponta preta, enquanto ele
era o detentor de vários títulos brasileiros e mundiais.
Contava com experiência
e carregava seis dans em sua faixa.
Parti pra cima!
Devido ao meu
nervosismo, como expliquei, estava lento. Não conseguia desenvolver a explosão
de meus chutes.
Mas o surpreendi
com minha elasticidade e precisão.
Mesmo assim ele
bloqueou meus primeiros golpes.
Assim que ele se
recuperou da surpresa iniciou sua ofensiva.
Da mesma maneira
eu defendi quase todos os seus golpes, os que conseguiram atravessar minha
guarda não tiveram potencia suficiente pra barrar meu ataque, que por sua vez, ele bloqueava
também.
Ele desferiu uma
giratória muito rápida, seria um lindo ponto, se eu não tivesse defendido.
Com meu bloqueio
ele foi ao chão e eu fui por cima dele e iniciei a pegada de gola.
O protetor de
cabeça atrapalhou um pouco, mas eu ajeitei e comecei o estrangulamento cruzado
de gola.
Ajeitando a gola para o estrangulamento
Porém, só tinha
dez segundos e eu não consegui finalizá-lo.
A luta reiniciou
em pé. Mas logo teve o intervalo.
Eu estava
ofegante. Meu mestre reclamou dizendo para eu contra atacar, pois estava
cansado.
Mas eu sabia que
teria que surpreendê-lo novamente e colocá-lo em uma posição defensiva.
Iniciou o segundo
round e parti pra cima novamente.
Nada me deteria.
Pena que eu não podia desferir meus golpes de boxe.
Ele bloqueou meu
avanço umas duas vezes com um chute lateral com a perna da frente.
Seu repertório de
golpes era extenso. Giratórias, chutes circulares e laterais. Também desferia
socos retos.
Em dado momento
desferi um soco a altura de seu peito, quase no pescoço.
Ele contava com
sua torcida. Um de seus lutadores sempre gritava “isso” quando ele chutava,
acertando ou não.
Próximo ao final
da luta eu o segurei pelas mangas do kimono e varria com meu pé direito e
quando ele levantava a perna eu o acertava na cabeça com minha perna esquerda.
Assim a luta
terminou.
O Combate
Grão Mestre
Crisólito foi definido como vencedor e campeão, eu fiquei com a medalha de
prata.
Algumas das
pessoas que estavam assistindo a luta vieram me cumprimentar surpresas com meu
bom desenvolvimento no combate, pois conheciam meu adversário de outros
campeonatos.
Inclusive meu
amigo Fábio ficou surpreso com minha desenvoltura contra meu adversário.
Em nenhum momento
contestei os juízes. Fiquei honrado de ter lutado com meu adversário.
Sei que fiz uma
boa luta e respeito à opinião de todos que a assistiram. Tanto os que acharam
que eu perdi, que eu empatei ou que venci.
Foi uma luta de difícil
decisão e os juízes eram competentes.
Meus braços
ficaram roxos de tanto bloqueio.
Logo depois meu adversário
lutou em uma categoria acima de seu peso e foi campeão novamente.
Eu e Grão Mestre Crisólito
Como eu
imaginava, meu maior inimigo foi eu mesmo. Talvez, se eu tivesse um controle
maior me sentiria melhor e lutaria com minha explosão natural. Com maior
rapidez.
De qualquer
forma, sozinho, sem torcida, com o apoio apenas de meu mestre e o casal de
amigos, retornei com 3 medalhas e novamente brilhou o nome da cidade de Santos.
Dias após,
conquistei minha faixa preta.
Eu e o Grão Mestre Hong Soon Kang, organizador do evento. Mestre Kang foi o primeiro mestre de Anderson Silva, quando ele iniciou nas artes marciais, havia escolhido o Taekwondo. Após o campeonato houve algumas reportagens na Baixada Santista a respeito do evento, repercutindo bastante por toda a cidade.
Foto do jornal A Tribuna
Reportagem no programa Balanço Geral da Rede Record
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
FILME DE TERROR NA VIDA REAL
Britânico é condenado por tramar tortura, nos Estados Unidos!
Geoffrey
Portwey, de 40 anos, admitiu ter a intenção de sequestrar torturar e comer
pelo menos uma criança nos Estados Unidos.
Em
sua casa foi encontrado uma espécie de caixão infantil, uma jaula metálica, uma
mesa com tampo de aço, kits de açougueiro e utensílios para imobilização.
Ele
avia construído um tipo de masmorra com isolamento acústico.
Também
constataram pornografia infantil em seu computador.
Como
nos EUA planejar um crime pode ser apenado, ele foi sentenciado a 27 anos de
prisão, e diferente daqui, ele irá cumprir!
Essa
noticia me abalou e fiquei pensando no quanto o ser humano pode ser desprezível.
Cenas
que imaginei ingenuamente que só veria em filmes de terror para adolescentes
estavam presentes na casa de Geoffrey.
Então
fico pensando em quantas coisas terríveis acontecem sem que fiquemos sabendo.
Mas
o que mais me assusta é que se fosse no Brasil ele nem seria condenado, pois
atos preparatórios para o cometimento de um crime não é considerado crime em si.
Exceto
se esses atos virem acompanhados de outros crimes tipificados, como armas,
explosivos, etc.
Ou
seja, se vc está planejando cometer um crime no Brasil, fique tranqüilo, pois o
planejamento não será considerado crime.
Pode
fazer uma maquete, uma apresentação em data show, em vídeo, com música, do
jeito que quiser.
Se
não iniciar o ato criminoso não será punido.
Um
monstro desses aqui no Brasil, só seria preso após ele cometer todo abuso e carnificina
que estava planejando.
Se
fosse descoberto, e mesmo assim seria condenado a uma pena pequena, e como não possuía
antecedentes criminais, seria logo beneficiado a progressão do regime (do
fechado para o semi aberto e para o aberto)
A
não ser que o caso trouxesse comoção publica aí para dar uma resposta
satisfatória poderia ser apenado com mais rigor.
O
que não passa na TV constantemente é logo esquecido.
Até
quando iremos aguentar essas leis que transformam esse país no mais perigoso do
mundo?
Até
quando os menores cometerão crimes impunemente, estuprando, matando, roubando,
sendo apenados no máximo a 3 anos, quando muito?
Até
quando os condenados terão tantos benefícios, detração da pena, progressão de
regime, visita intima, saídas temporárias, etc.
Até
quando muitos dos condenados ao regime semi aberto vão cumprir pena em casa
devido a falta de penitenciarias que operam nesse regime?
E os
condenados ou beneficiados ao regime aberto que não são fiscalizados o que na
pratica quer dizer que não foram condenados a nada?
Porque
os “sem terra”, “sem teto”, CUT, e outros partidos vão as ruas e nós ficamos
trancados em casa, quando muito pedindo a redução das tarifas de ônibus?
Não
entendo a causa de sermos tão silenciosos.
Será
que os que pensam como eu são minorias mesmo?
MONSTROS BRASILEIROS
Não pensem que
estamos livres de atos como esses, alias, isso é comum aqui no Brasil, apenas
não possuem todo esse requinte.
Lembram dos
dentistas queimados vivos após serem assaltados devido a quantia que possuíam
não ser suficiente?
Acreditam que
ser queimado vivo é fato isolado?
Então
pesquisem no google e verão quantas pessoa são queimada vivas no país.
Fora as não contabilizadas.
Traficantes queimam
pessoas dentro de pneus a anos. O chamado micro ondas.
E o caso do
menino colombiano, de 5 anos de idade, morto com um tiro na cabeça por um dos
assaltantes?
O fato ocorreu
em 28 de junho na zona leste de São Paulo.
No dia 30 de
agosto dois dos assaltantes, que já estavam presos devido a repercussão, foram
assassinados por outros detentos.
Incrível!
No Brasil os
presos fazem justiça muito mais rápido do que o Poder Judiciário!
E com pena de
morte instituída.
Criminosos
decidem quem vai morrer dentro e fora dos presídios enquanto o Estado nem ao
menos consegue elaborar penas mais rígidas.
Seja por
divida, por algum ato entendido como covarde, ou sendo policial, pode ser
vitima da pena de morte instituída pelo crime.
Meu Deus! Que
país de merda é esse?
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Traficantes Evangélicos proíbem cultos de Umbanda e
Candomblé nos morros do Rio de Janeiro
Esse
fenômeno se dá após a evangelização dos criminosos, em geral pelos neos pentecostais.
Talvez,
essa seja a matéria que eu posto que vá gerar mais polêmica e contestações,
pois mexe com o assunto que mais emociona o ser humano: a religião.
Sempre
que emito opinião do gênero no face book, percebo que fui excluído por alguns “amigos”.
Para
antes de tudo deixar claro, não quero ofender nenhum praticante, mas fazer uma
denuncia devido a maus líderes religiosos e alguns criminosos que se denominam seus
seguidores.
Sites
evangélicos contestam a noticia, como não podia deixar de ser diferente.
O senador
Magno Malta (envolvido no escândalo dos
sanguessugas, dos atos secretos e do Ministério do Transporte) também.
Mesmo
os diversos crimes praticados por lideres evangélicos, devidamente comprovados,
são sempre questionados por seus fiéis.
Pessoalmente,
se o líder da religião que eu sigo cometer algum crime serei o primeiro a pedir
a sua punição, por me sentir traído.
Voltando
ao assunto em pauta, a questão é emergencial e muito delicada.
Se
não bastasse sermos um país refém de criminosos, começaremos a ser reféns de intolerância
religiosa?
Você
acha que isso está longe de acontecer?
Se
sente seguro por isso estar acontecendo longe de você?
Pois
saiba que está enganado.
No
Rio de Janeiro as fronteiras do crime aparentam estar bem dividida, mas é uma
ilusão.
Já
em São Paulo, não há nem essa aparência, pois em muitos bairros a favela está
ao lado da classe média, às vezes muro a muro. Não há como fechar os olhos.
Se
diversas vezes ocorrem os conhecidos “toques de recolher” onde os comerciantes
são obrigados a fecharem suas portas, ou os costumeiros incêndios de ônibus, o
que impedirá de traficantes ou qualquer outro criminoso determinar o fechamento
de centros espíritas, de umbanda ou candomblé?
Quem
serão os próximos? Cartomantes?
Sente-se
seguro por ser católico?
A
Igreja Universal deu um passo maior do que a perna quando tentou encarar de
frente a igreja católica e o bispo Von
Helder chutou a imagem de Nossa Senhora da Aparecida em canal aberto de TV.
A
repercussão foi tão negativa que tiveram que rever sua estratégia de angariar
devotos.
Os alvos
mais fáceis são os de religião afro brasileiras, já marginalizados.
Tanto
é que a referida igreja usa os mesmos artifícios, como sal grosso, sabonete de
arruda, vigília dos ex pais de santo.
Palavras
do Pastor Silas Malafaia ao Bispo Edir Macedo:
“– Qual a diferença da arruda da tua
igreja para a arruda do centro de macumba?Qual é a diferença do sal grosso da
tua igreja pra do centro de macumba? Qual é a diferença da rosa ungida da tua
igreja pro centro de macumba?Qual é a diferença dos teus pastores vestidos de
branco, dando passe nos outros, e com rosa e vela na mão?”
Tanto
essa questão inquirida pelo Pastor Malafaia, como a questão dos morros cariocas
vão além da religião, na verdade é uma questão de mercado.
Aqueles
que usam a violência para expulsar os pais de santo, até acreditam no que
fazem, mas são massa de manobra de quem os está usando para aumentar sua renda
em uma espécie de concorrência desleal religiosa.
Provavelmente,
os autores dessa violência são asseclas do pastor Marcos Pereira da Silva,
condenado recentemente a 15 anos de prisão por estupro, e ainda é acusado de
ameaça e outros crimes contra José
Junior do AfroRegae , e uma
série de outras acusações de quatro homicídios, trafico de drogas, associação
para o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
O pastor ficou conhecido por evangelizar nas cadeias e a salvar condenados a morte pelo crime organizado.
Isso por outro lado, prova o espaço deixado por outras religiões, que não vão ao fundo do poço para resgatar almas ou angariar fiéis.
Tirando a pessoa do Pastor Marcos Pereira, esse é um trabalho digno dos evangélicos puros de coração, que levam a palavra de Deus a pessoas que estão realmente precisando de amparo em um momento muito difícil.
Infelizmente, o referido líder, ao que tudo indica, fez um mau uso de suas atribuições.
Independente
da religião de cada um devemos repudiar a intolerância religiosa, pois apesar
de parecer distante para muitos, na verdade está perto de todos nós.
Seus
reflexos para a sociedade são dos piores, pois será mais um fator de medo do
qual teremos que conviver, se já não bastasse a violência do dia a dia do
brasileiro.
Outros
países já sofreram e alguns ainda sofrem muito devido a essa intolerância, como
a Irlanda, países do oriente médio, do continente africano e outros.
Não
aceite qualquer intolerância, seja por parte de qualquer religião,
principalmente da sua.